sábado, 27 de dezembro de 2008

Diferenças entre sexos


Segundo um estudo da Slimming World, empresa especializada em emagrecimento, os homens têm uma maior facilidade em perder peso que as mulheres... Interessante, não? Bem, talvez não seja muito interessante para as mulheres, que podem mesmo invejar esta "condição superior" dos indivíduos do sexo masculino...

Na verdade, neste estudo, um grupo de pessoas foi submetida a uma dieta equilibrada durante doze semanas. Como resultado, 91% dos homens perderam 5% de seu peso. Por outro lado, apenas 53% das mulheres conseguiram perder esse percentual de peso no mesmo período. Com efeito, os dados mostraram que, depois das 12 semanas, a perda média de peso entre as mulheres foi de 6,8 kg, e entre os homens, 10,6 kg.

Mas qual a razão desta discrepância entre sexos? Segundo o médico nutricionista Jacquie Lavin, da Slimming World, isso deve-se ao facto dos homens terem mais massa muscular do que as mulheres e, como consequência, queimam energia mais rapidamente. Noutro contexto, Lavin também referiu que as mulheres acabam por estar menos motivadas para perder peso, uma vez que normalmente já exprimentaram vários programas de emagrecimento mal sucessidos. Por sua vez, os homens apresentam uma motivação maior, até porque normalmente só se aplicam em dietas quando desejam realmente emagrecer e se dispõem a cumprir todas as instruções.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Exercitando a alimentação...

Há muito se sabe que o exercício físico tem inúmeras vantagens, nomeadamente no controlo de certos vícios. Na verdade, muitos investigadores já constataram que este tipo de actividade ajuda as pessoas que possuem dependência de droga ou álcool. Mas agora, pela primeira vez, uma pesquisa demonstra que o mesmo pode acontecer com diversos vícios alimentares...

Investigadores da Universidade de Exeter constataram que uma caminhada de apenas quinze minutos pode reduzir as ânsias por chocolate. No estudo realizado, após três dias inteiros de abstinência, 25 consumidores regulares de chocolate foram divididos em dois grupos: o primeiro efectuou uma caminhada de 15 minutos; o segundo descansou durante um certo período de tempo. Depois ambos os grupos foram envolvidos em tarefas que desencadavam a ansiedade por chocolate.


Como resultado, aqueles que efectuaram a caminhada relataram um maior controlo do que os outros na realização das tarefas. Com efeito, o apetite por chocolate não diminuiu somente durante a caminhada, mas até pelo menos dez minutos depois. O exercício também limitou a resposta às tarefas realizadas.


O professor Adrian Taylor afirmou que “este é o primeiro estudo que estabelece uma ligação entre exercício físico e a vontade de comer chocolate. Os neurocientistas têm sugerido processos comuns nos centros de recompensa do cérebro entre as drogas e o vício por comer, e poderá ser que o exercício afecte os químicos cerebrais que ajudam a regular o humor e a ansiedade. Esta poderá vir ser uma excelente notícia para as pessoas que lutam contra a sua ânsia por doces"

Portanto, esta notícia é importantíssima para as pessoas que não conseguem controlar a sua vontade de comer... Assim, como diz o mesmo professor, “curtos períodos de actividade física podem ajudar a regular o modo como nos sentimos equilibrados, e um estilo de vida mais sedentário poderá naturalmente desencadear comportamentos desviados, como comer grandes quantidades de chocolate. Acumular 30 minutos de actividade física por dia, com dois passeios de 15 minutos cada, por exemplo, não só desencadeia benefícios físicos e mentais, mas também ajuda a regular o nosso consumo energético"

Uma boa dica para quem quer emagrecer...


sábado, 13 de dezembro de 2008

Fast-Food potencia Alzheimer


Alzheimer é uma doença muito comum na actualidade, que tem levado à perda das capacidades cognitivas de inúmeros idosos em todo o mundo. Ainda não se conhecem as causas exactas da referida patologia, mas descobriu-se agora que esta pode ser causada pela ingestão generalizada de comida fast-food.

Num estudo efectuado no Instituto Karolinska de Estocolmo, alguns ratos foram submetidos a uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol (conteúdo nutriconal da comida fast-food) durante nove meses. Após esse tempo, análises rigorosas demostraram que os ratos tinham desenvolvido indícios da fase preliminar das alterações que se formam no cérebro dos pacientes com Alzheimer. Na verdade, a resposável por esta investigação afiançou à imprensa que a alteração química presente no cérebro destes animais é indistinta daquela que se observa no cérebro de doentes com Alzheimer.

A alteração consiste num aumento de grupos fosfatados ligados ao tau, uma substância que forma o emaranhado neurofibrilar observado nos doentes de Alzheimer. Esses emaranhados impedem as células de funcionar normalmente, o que eventualmente conduz à sua morte. A investigadora também observou que o colesterol nos alimentos reduz os níveis de outra substância presente no cérebro, a Arc, uma proteína envolvida no armazenamento de memória.

Na verdade, com este estudo conclui-se que uma comida rica em gorduras saturadas, muito comum nos restaurantes fast-food, pode ser um factor importante no aparecimento de Alzheimer em pessoas que já estão geneticamente predispostas para este factor. Uma notícia interessante e... muito preocupante.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Distúrbios mentais e obesidade


Existem alguns distúrbios mentais que podem levar a que indivíduos de peso normal se tornem obesos, entre os quais a Síndrome da Compulsão Alimentar Noturna, o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica e a Depressão Atípica.

A Síndrome da Compulsão Noturna é caracterizada por episódios de ingestão alimentar que ocorrem exclusivamente no período noturno. Na verdade, os portadores deste distúrbio geralmente possuem hábitos alimentares adequados durante o dia, mas à noite sentem uma enorme necessidade de comer e, caso não o façam, não conseguem dormir. Obviamente que esta doença pode conduzir à obesidade, tendo em conta que os alimentos ingeridos durante a noite são normalmente super-calóricos. Sabe-se que10% dos obesos possuem este distúrbio.

O Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica caracteriza-se pela ingestão, em um curto período de tempo, de uma quantidade de comida definitivamente superior ao que a maioria das pessoas seria capaz de consumir. Assim, indivíduos com este transtorno perdem completamente o controlo sobre o seu comportamento alimentar. É, pois, uma compulsão incontrolável, que dificulta qualquer processo de emagrecimento. Pode estar presenta até 30% dos obesos.

A Depressão Atípica é um quadro que se caracteriza por um grande mau humor, que é seguido por uma aumento significativo do apetite. Aí as pessoas tendem a comer descontroladamente, nunca estando saciadas.

Como vêm a parte psicológica também é muito importante na alimentação. Por isso, se não querem engordar, cuidem bem da vossa mente... Como o ditado diz "Mente sã, em corpo são"!

O milagre hormonal


Há muito se sabe que a obesidade pode ser causada por alterações hormonais... Mas, ao que parece, algumas hormonas também estão ligadas à perda de peso.

Segundo uma pesquisa do "Imperial College London", injecções da hormona intestinal Oxintomodulin podem ajudar indivíduos saudáveis, com excesso de peso, a emagrecerem. Fantástico, não? Na verdade, segundo o estudo da referida instituição, a utilização externa dessa hormona pode resultar aproximadamente na queima diária de 143 kcal. As pessoas estudadas, que receberam injecções durante 4 dias, perderam mais de meio quilo de peso corporal?

E agora perguntam-se: mas será que esta hormona tem efeitos secundários? Ao que parece não, até porque ela existe naturalmente no organismo, embora em doses reduzidas. Aliás, alguns investigadores consideram que esta nova medida pode vir a tornar-se um método importantíssimo na perda de peso.